Como descrever um bom bar? Aquele buteco no qual você entra e não tem vontade de sair? Nem sempre é um lugar confortável, limpinho, mas tem aquela aura aconchegante e sempre, SEMPRE, vai ter aquela "figuraça" que anima o ambiente (até o ponto em que começa a encher o saco). A galera do Miolo Frito resolveu transportar toda essa temática butequística para um quadrinho, e sinceramente, ficou "de lamber os beiço".
Pra você que ainda não conhece, O Miolo Frito é um coletivo de artistas, mas precisamente composto por Breno Ferreira, Benson Chin, Adriano Rampazzo e Thiago A.M.S. que trabalham com quadrinhos "fora da caixa", com uma pegada underground / podreira que lembra bastante grandes gênios dos quadrinhos nacionais, como Marcatti e Lourenço Mutarelli.
Esse ultimo inclusive é o responsável pelo prefácio de BAR: "... Sempre me impressionou a vasta produção desses caras, o humor fora de "sync", os desenhos cada vez mais impactantes e cheios de personalidade. (...) O que eles fazem, é novo e velho, ou clássico, ao mesmo tempo."
Com elogios desses, vindos de um artista do calibre do Mutarelli fica difícil não criar expectativas pra ler esse quadrinho.
A história toda se passa em um típico bar do centro de São Paulo, com personagens bem malucos e carismáticos. Todos os artistas do coletivo participam da HQ, cada um no seu traço e narrativa particular, que as vezes se misturam, e todos estão integrados nessa temática de pequenos causos de "butiquim".
O traço e o humor são típicos de quadrinhos underground, um traço "desleixado", mas expressando muito as emoções e sentimentos dos personagens, que trazem um humor bem ácido e um pouco de loucura.
O quadrinho tem inspiração em experiências dos autores nos bares e butecos de São Paulo, ponto de encontro para muitas reuniões do grupo, mas não é tão realista, ele explora muito o ficcional e as viagens de cada artista.
Pra você que ainda não conhece, O Miolo Frito é um coletivo de artistas, mas precisamente composto por Breno Ferreira, Benson Chin, Adriano Rampazzo e Thiago A.M.S. que trabalham com quadrinhos "fora da caixa", com uma pegada underground / podreira que lembra bastante grandes gênios dos quadrinhos nacionais, como Marcatti e Lourenço Mutarelli.
Esse ultimo inclusive é o responsável pelo prefácio de BAR: "... Sempre me impressionou a vasta produção desses caras, o humor fora de "sync", os desenhos cada vez mais impactantes e cheios de personalidade. (...) O que eles fazem, é novo e velho, ou clássico, ao mesmo tempo."
Com elogios desses, vindos de um artista do calibre do Mutarelli fica difícil não criar expectativas pra ler esse quadrinho.
A história toda se passa em um típico bar do centro de São Paulo, com personagens bem malucos e carismáticos. Todos os artistas do coletivo participam da HQ, cada um no seu traço e narrativa particular, que as vezes se misturam, e todos estão integrados nessa temática de pequenos causos de "butiquim".
O traço e o humor são típicos de quadrinhos underground, um traço "desleixado", mas expressando muito as emoções e sentimentos dos personagens, que trazem um humor bem ácido e um pouco de loucura.
O quadrinho tem inspiração em experiências dos autores nos bares e butecos de São Paulo, ponto de encontro para muitas reuniões do grupo, mas não é tão realista, ele explora muito o ficcional e as viagens de cada artista.
Mesmo sendo lançado por uma editora, a Mino, o pessoal do Miolo Frito se preocupou em manter um ar de independente: toda a encadernação do álbum tem um tom mais rústico, a lombada nada mais é do que todas as páginas coladas, bem "crú" mesmo. O interior também mantem essa pegada, com a HQ toda em azul, sem cores.
BAR é aquele quadrinho que mostra que a cena ainda vive, que existem ótimos artistas produzindo conteúdo, espalhados pelas esquinas e bares da vida, esperando uma chance de levar seu humor e diversão ao público, só precisando daquela chance, ou aquele empurrãozinho.
Pra quem já conhece esse lado underground dos quadrinhos BAR é um boa pedida. Se você ainda não conhece também vale a pena conferir.
Vale deixar aqui a página do Miolo Frito, pra quem quiser dar uma espiada antes, e sentir um pouco de como é o trabalho dos caras.
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